O que aprendi sobre agilidade vendo EMS vender mais que o esperado com canetas para obesidade
“Como uma empresa farmacêutica conseguiu vender além do esperado um produto tão específico como canetas para obesidade?” Essa foi a pergunta que me fez enxergar a agilidade de uma maneira muito diferente – não só como uma metodologia, mas como uma mentalidade essencial para vencer mercados complexos e desafiadores.
Quando falamos em agilidade, o que muitas vezes vem à mente são equipes de software, sprints e reuniões diárias. Mas observar a EMS, maior empresa farmacêutica brasileira, aplicar princípios ágeis para impulsionar a venda de canetas medicinais para obesidade me mostrou um outro universo — onde velocidade, adaptação e foco no cliente andam lado a lado com conhecimento profundo do mercado e execução impecável.
O que torna a agilidade na EMS tão eficiente? Primeiro, o entendimento claro do problema do cliente. Obesidade é uma condição complexa, que demanda tratamento contínuo e algum estigma social. O produto que a EMS ofereceu não é simplesmente uma caneta insulínica, mas uma solução que inclui educação, suporte e acessibilidade, facilitando o tratamento para pessoas que realmente precisam.
Segundo, o time da EMS não esperou o mundo externo mudar para reagir. Eles internalizaram um ciclo constante de dados e feedbacks de pacientes, médicos e parceiros para ajustar estratégias comerciais e de comunicação em tempo real. A agilidade aqui foi negada ao modelo tradicional de lançamento e espera pelo resultado, adotando um método rápido de testar hipóteses e adaptar o caminho sempre que necessário.
Terceiro ponto essencial: o alinhamento organizacional e o empoderamento do time. A EMS mostra que times autônomos, que entendem profundamente o propósito do produto e têm autonomia para tomar decisões rápidas, conseguem surfar as ondas do mercado com muito mais agilidade. Isso é uma revolução silenciosa dentro da indústria farmacêutica, geralmente vista como lenta e burocrática.
Quer aplicar essa agilidade na sua empresa ou carreira? Aqui estão algumas dicas práticas inspiradas nesse case:
- Conheça profundamente seu cliente: crie personas reais, entenda suas dores, desejos e objeções;
- Estabeleça ciclos curtos de aprendizado: use dados e feedbacks para testar e ajustar rapidamente suas propostas;
- Capacite e dê autonomia aos seus times: promova uma cultura onde a tomada de decisão é rápida e baseada em dados e propósito;
- Tenha um olho atento nas tendências, mas não espere elas acontecerem: seja proativo na adaptação dos seus produtos ou serviços;
- Comunicação clara e constante: mantenha todos alinhados, da liderança ao time operacional, para uma ação coordenada e ágil.
Agora, eu pergunto para você: como a sua empresa ou área de atuação tem praticado a agilidade? Que desafios você vê para implantar uma cultura com essa velocidade de aprendizado e adaptação? Compartilhe sua experiência nos comentários, vamos aprender juntos como tornar o mercado mais dinâmico, humano e eficaz.