O que aprendi sobre liderança com a virada no comando da Azzas e Hering
“Mudança é a única constante.” Essa frase nunca pareceu tão verdadeira como na recente virada no comando da Azzas e Hering, dois nomes fortes no mercado brasileiro de moda e vestuário básico. Quando Thiago Hering deixou inesperadamente o comando e uma mudança completa na liderança foi anunciada, não estava só a alta cúpula das empresas em jogo, mas um verdadeiro laboratório vivo de liderança e gestão. Nesta jornada, entendi que liderar vai muito além de ocupar um cargo ou representar uma marca — trata-se de saber conduzir transformações profundas com coragem, empatia e visão.
Por que uma troca de liderança pode ser um ponto de virada, e não um ponto final?
É comum sentir resistência a mudanças no topo das organizações, especialmente quando falamos de marcas consolidadas como a Hering. Porém, a forma como a Azzas, que atua como gestora da marca, assumiu essa virada foi digna de destaque. O novo comando não chegou por um caminho tradicional: veio por meio de uma aquisição estratégica, envolvendo duas lideranças experientes que estavam fora do radar da empresa até então.
Isso reforça um aprendizado fundamental: liderança é sinônimo de adaptação constante e coragem para mexer nas estruturas. Em vez de repetir fórmulas do passado, o novo grupo escolheu uma rota de inovação pela fusão de know-how externo e profundo conhecimento do mercado interno. Transformar crises e incertezas em alavancas para crescimento é a marca dos grandes líderes dessa nova era.
3 Lições práticas de liderança extraídas da virada na Azzas e Hering
- Transparência gera segurança: No anúncio da mudança, a comunicação clara sobre os motivos e os próximos passos ajudou a manter colaboradores e parceiros confiantes, minimizando rumores e incertezas.
- Confiança nasce do exemplo: Os novos líderes assumiram suas posições com humildade e disposição para ouvir — algo raro, mas vital para conquistar verdadeiramente o time.
- Visão de futuro exige desapego: Para manter a relevância, abrir espaço para novas ideias e deixar ir antigos modelos de gestão não são opções, são imperativos.
Se você atua em posições de comando ou aspira chegar lá, reflita sobre essas verdades: Será que você está pronto para deixar o velho reinar até o fim ou fará a escolha de liderar a mudança?
Você já enfrentou uma virada parecida em sua carreira? Como lidou com os dilemas de liderar num momento de incerteza? Compartilhe sua experiência nos comentários e vamos construir juntos essa conversa essencial sobre liderança verdadeira e transformadora.